Amar é algo tão fácil, mas que se torna difícil ao passar
pelos adultos. Não é? Se parassem um pouco para pensar, perceberia quão mais
bonito e sincero é o amor sentido pelas crianças. Sem grandes alardes, e meias
complicações. Elas sentem, guardam consigo. Ou, nem sequer guardam, pois a
sinceridade - que lhes é constante-, não as deixam mentir sobre nada. Tão
pouco, sobre seus sentimentos. Uma criança quando gosta, simplesmente, gosta. Não
há quem a mude de idéia. Elas são verdadeiras, ora?! Já os adultos... Não, não
gaste seu tempo achando que seria fácil entendê-los, ou, até mesmo, entender o
que sentem. Seria, quem sabe, uma grande perda de tempo. Que o digam as
crianças, que sempre estão tentando os entender. Estão vendo? Aqui estou eu,
uma ‘’quase adulta’’, me rendendo aos rodeios típicos de um adulto sem
sentimentos definidos. Será que está fácil de me compreender? Pois, acredite,
nem eu estou. Se, ao menos, minha criança interior pudesse vir aqui me ajudar,
seria de bom grado. Mas, retomando o assunto que vinha antes do meu desespero
de ‘’pré-adultismo’’ – se é que isso existe. E espero ser um pouco
compreensível, tanto comigo, quanto com meus sentimentos. Pois como disse: ‘’O
amor é algo fácil, se torna difícil quando é vitima do alto teor de dificuldade
dos adultos’’. Poxa, seria melhor dizer: ‘’Crianças sentem o amor. Adultos dão
voltas nele.’’
Thays Ribeiro
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