Não teria graça ser simplesmente amor. Embora alguns digam
que a paixão e todos os outros sentimentos vêm juntos com ele, não é totalmente
assim. Cada sentimento é por si só um complemento do maior dos sentimentos, o
amor. A paixão deixa acesa aquela fagulha que falta quando não se tem certeza
do que se sente. Entende? É, nem eu. Deve ser porque é algo que se deve sentir,
e não entender. O amor é o sentimento mais puro, improvável, e relativo que se
conhece. Não é algo único, não é só um ‘’amor’’ e ponto. O amor está em todos
os tipos de gestos. Está no modo como um amigo segura o braço do outro; como a
Mãe beija o filho; como a criança trata seu animalzinho de estimação, ou até
mesmo, seu brinquedo. O amor não é um sentimento regido somente de palavras
bonitas, ou promessas de amor eterno. O amor é nutrido por vários fatores. Seja
lá qual for a idade, a forma, o modo... O amor vive por
aí tentando encontrar moradia. Quando ele já está totalmente instalado, bem
organizado, e certo de que aquele lugar onde ele se instalou já está pronto, aí
sim, ele vai embora, atrás de outra moradia para ‘’arrumar’’. A moradia, para
quem não entende, são os nossos corações. É nele que o amor faz a
‘’arrumação’’, ou, talvez, a ‘’bagunça’’. Nunca se sabe. Pois nem todos os amores vêm
cheios de boas notícias e intensões. Mas se bem que o amor não vêm formado,
crescido e maduro. Ele se forma dentro de nós, e quando tomam seu lugar – por
vontade própria ou obrigado – vai crescendo e tomando forma, tamanho. E, então,
vai de cada um saber cultivá-lo, para que, assim, ele possa ir fazer o mesmo
processo em outras ‘’moradias’’. Mas sempre que os demais sentimentos baterem
na sua porta, fique ciente de que eles são os espiões do amor, mandados para
saber se você está preparado para sentir o maior deles. Será que está? Mas se
não estiver, não se preocupe, ele vai saber te preparar.
Escrito por: Thays Ribeiro
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